Serviço de busca Blekko usa filtro humano para concorrer com Google.
Ferramenta só procura informações em sites aprovados como as melhores fontes
Tela de buscas do Blekko, com filtros humanos e seus respectivos usuários; site diz que traz informações com mais qualidade que o Google
Uma pequena empresa do Vale do Silício que conta com alguns grandes investidores lançará uma versão de teste de seu novo programa de buscas que, segundo ela, dispõe de algo que o Google não tem: filtros (slashtag, em inglês) criados pelos próprios usuários.De acordo com a Blekko, a web está cada vez mais saturada de sites de spam, criados especialmente para aparecer entre os resultados de busca do Google, mas cujo conteúdo é mais forte em marketing do que em informações.
Segundo Rick Skrenta, presidente-executivo da Blekko, o objetivo é limitar as buscas a grupos de sites que pessoas, e não computadores, tenham aprovado anteriormente como sendo as melhores fontes de informação sobre assuntos específicos.
Há anos, os algoritmos desenvolvidos por engenheiros do Google e da Microsoft vêm sendo considerados a forma ideal para localizar informações em meio aos dados disponíveis online.
A Blekko obteve R$ 40,99 milhões (US$ 24 milhões) em capital para desenvolver seu produto nos últimos três anos, sendo que os investidores iniciais incluem Mark Andreessen, criador do primeiro navegador para a Web, e Ron Conway, que investiu em empresas de tecnologia como Twitter, Foursquare e até mesmo o Google.
O Blekko se une à extensa lista de serviços de busca que tentaram superar o modelo de negócios do Google, quase sempre com resultados abaixo do esperado. O Cuil, serviço de busca lançado por ex-funcionários do Google em 2008, fechou as portas discretamente em setembro; o Powerset, serviço de buscas que permitia aos usuários fazer perguntas diretas em inglês, foi adquirido pela Microsoft em 2008.
Greg Sterling, consultor de internet e um dos colaboradores do blog Search Engine Land, disse que o Blekko não deverá substituir o Google em breve. Mas afirmou que a empresa desenvolveu uma abordagem criativa, que pode se tornar popular como serviço secundário de busca, para determinadas questões.
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