Santos planeja unir Ganso e Neymar em projetos de marketing
Presidente Luiz Álvaro de Oliveira batiza jogadores como "dupla dinâmica" e diz ao iG que imagem dos dois em conjunto pode valorizar ainda mais os contratos de patrocínio.
“Tem pessoas que se identificam mais com o Neymar e outras com o Ganso. Eles são amigos, se gostam, surgiram juntos e formam uma grande dupla. É difícil desassociá-los e pretendemos usá-los juntos, algo como “O Gordo e o Magro””, explicou em entrevista exclusiva ao iG o presidente santista, citando famosa série de televisão norte-americana do início do século passado.
O contrato com Ganso será estendido por um ano (até 2015), como o de Neymar, mas sua multa rescisória não aumentará. “Ele já tem uma multa de 50 milhões de euros (R$ 115 milhões), valor que chegou a do Neymar. Não vemos motivo para um acréscimo”, disse Oliveira. O salário do jogador será reajustado – além do que receberá via contratos publicitários, a parte fixa, em carteira de trabalho, também aumentará.
O projeto que será apresentado prevê que Ganso e Neymar tenham contratos diferentes com empresas (para serem garotos-propaganda), mas que também possam atuar juntos. O estilo de ambos dentro de campo faz com que se completem, avalia Oliveira. “Um (Ganso) é mais cerebral, o legítimo camisa 10, jogador que hoje em dia é uma pedra preciosa. Outro é o jogador artista, que faz do espetáculo um show. Um completa o outro e por isso podemos usar isso para que possam aumentar os seus rendimentos”.
Dinheiro no bolso
Se a venda de cotas for bem sucedida, o departamento de marketing do Santos valia que cada um deles pode ganhar até R$ 500 mil mensais, o que pode impedir que saiam do país pelos próximos anos. A proposta do Chelsea por Neymar, sem contar o que o atleta receberia de luvas, previa ganhos mensais de pouco mais de R$ 600 mil.
“O Santos mostrou que é possível manter os garotos aqui e isso faz bem ao futebol brasileiro e à seleção brasileira. Vou ter um encontro com o presidente da CBF (Ricardo Teixeira) para entregar uma camisa do Santos assinada pelos meninos e contar os bastidores da negociação”, disse Luís Álvaro, aliado de Teixeira e que foi convidado para chefiar a deleção da seleção que enfrentou os EUA há duas semanas.
Os astros da partida foram Neymar, Ganso, André e Robinho.
O dirigente isentou a CBF de responsabilidade na debandada de garotos brasileiros para o futebol estrangeiro. “Não sei o que a entidade poderia fazer. Os clubes têm que se fortalecer para manter seus craques.
O presidente acha que a direção anterior, que comandava o clube em 2002, quando surgiu a geração Robinho e Diego, podia ter usado o apelo que a dupla tinha sobre os torcedores para mantê-los por mais tempo. Diego foi vendido ao Porto, de Portugal, em 2004 e Robinho ao Real Madrid, da Espanha, em 2005.
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